sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ser mãe...


Não precisamos gerar para sermos mães, mas somos mães, desde o momento em que sabemos que estamos gerando uma criança em nosso ventre.
Quando me descobri grávida, desde a maneira de me enxergar, de agir, de me alimentar...tudo girava em torno daquele pequeno ser que dependia de mim para tudo, até para respirar.

A barriga foi crescendo, passei por enjôos, por mudanças de hábitos, de humor, diversas mudanças no corpo.

Às vezes, chorava sem ter o menor motivo, comia por dois (quando só precisava comer por um...rs..rs..), fui mimada, paparicada por todos ao redor e ainda achava que precisava de mais um pouquinho de paparicação (rs...rs...).

O grande dia se aproximou, fiquei enooooorrrrme, muitas vezes nem dormia direito por dores na coluna, devido ao peso do meu bebê, ou pela ansiedade de tê-lo em meus braços o quanto antes.

Enfim, nasceu!!

Peguei aquela pequena vida no colo e senti que o conhecia há anos...como se ele sempre tivesse feito parte da minha vida.

Tão pequeno, tão frágil, completamente dependente de mim...

Tinha medo até de tocá-lo para não "quebrá-lo", como se eu estivesse pegando a porcelana mais fina ou o cristal mais frágil do mundo.

Amamentá-lo me fez sentir ainda mais plena, mais cheia de vida e de amor por aquele ser tão pequenino que Deus havia colocado em meus braços.

A materinidade tem feito cada vez mais sentido na minha vida. Pois, sem dúvida, foi um passo importante para a descoberta do amor  profundo de Deus por mim.

E o engraçado é que a medida que o tempo passa e vejo aquela criança linda crescendo e já dando passinhos independentes, ainda que cambaleantes, sinto que este vínculo de amor só aumenta.

Quanto mais o conheço, mais o amo; quanto mais descubro suas manias, personalidade, temperamento...mais o sinto perto de mim. É um vínculo que me fez repensar o futuro, cuidar mais de mim e do meu esposo, e principalmente, aumentar o maior vínculo da minha vida: O vínculo com Jesus, pois só Ele pode cuidar daqueles a quem amo.

Percebi que não tinha como ter controle absoluto (Bem que eu queria! Rs..rs...). Ou seja, não adiantava me desesperar querendo proteger o meu filho de tudo e de todos, se Deus não fizesse isso por mim.

Percebi que meu papel como mãe tinha limite. E que apesar de querer controlar tudo e protegê-lo ao máximo, eu não sou uma "garota super poderosa" (rs...rs...rs...).

Percebi que só há um que, em si, centraliza todas as características para nos proteger:  Só Deus é omnisciente (sabe de todas as coisas), omnipresente (está em todos os lugares) e omnipotente (tem todo o poder).

Então entendi que para ser uma boa mãe, além dos cuidados, do amor e da dedicação ao meu filho, eu tinha que depender completamente de Deus. Daquele que pode fazer aquilo que nem em sonho, consigo fazer.

Tem um versículo bíblico que me fez parar para pensar em tudo isso que falei acima e quero deixar para todas a mamães que visitam o meu blog:

"Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela". Salmos 127:1

Hoje, comemorando o meu segundo dia das mães, entendo que para ser uma boa mãe, não preciso me cobrar tanto; não preciso me desesperar com as coisas; não preciso controlar tudo. Basta deixar Deus ser o Deus da minha vida.

Desejo um feliz 'Dia das Mães', não só hoje, mas em todos os dias do ano, para todas nós!

Beijos,
Bella.

Um comentário:

  1. Bellinha, feliz dia das mães à você que também considero minha mainha!
    Beijos!

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