terça-feira, 19 de abril de 2011

É tempo de Páscoa!


Google Imagens
Oi, amigos!

Como estamos na semana em que celebramos a Páscoa, gostaria de contar a vocês um pouquinho da história da Páscoa. De onde veio? Como tudo começou?

Bem, vamos à história...

Havia um povo chamado pelo nome de Israel, nome do patriarca desta família de 12 filhos.

Este povo vivia em terras do oriente conhecidas naquele tempo como Canaã, hoje região que englobam o Estado de Israel, Palestina, Cisjordânia, Jordânia Ocidental, sul da Síria e sul do Líbano.

Após sete anos de muita fartura na região, vieram sete anos de seca em toda a terra. E com a seca, veio a fome à terra de Canaã. O único lugar que ainda havia alimento era o Egito.

Bem, a história é bem comprida. Mas em suma, o povo de Israel migrou para o Egito fugindo da seca e da fome, a pedido de José, um dos filhos de Israel que já habitava no Egito e que havia sido a pessoa que livrou o Egito daquela fome, aconselhando o Faraó.

Aí é que a coisa complicou...

O povo de Israel foi todo para o Egito. Chegando lá, cresceram, prosperaram e anos se passaram. Tantos anos, que os Egípcios nem se lembravam mais de José, como príncipe do Egito e o que ele havia feito pelo povo.

Então os Egípcios, com medo de uma rebelião por parte dos israelitas, passaram a escravizar o povo. E este povo comia o pão que o 'outro lá' amaçou.
Escravidão de Israel no Egito (Google Imagens)

Mas o povo não se cansava de clamar a Deus que os retirasse daquela terra onde eram escravizados e os levasse de volta para a terra dos seus pais, Canaã. E Deus ouviu o clamor do povo e levantou a Moisés para guia-los de volta para a terra que Ele já havia dado aos seus pais.

Como muitos já conhecem a história, o Faraó não queria liberar o povo da escravidão de jeito nenhum. Daí então, vieram as famosas '10 pragas do Egito'. Vou me ater à décima, pois é a que importa para a Páscoa. (Finalmente cheguei lá! Rs...rs...)

Moisés foi, mais uma vez, à presença do Faraó e pediu a ele que libertasse o povo da escravidão. Mas o coração do Faraó estava endurecido e não quis libertar o povo.

Daí, o Senhor mandou que Moisés pedisse ao povo que cada família tomasse para si um cordeiro sem mancha, sem mácula, todo perfeito fisicamente e sacrificasse este cordeiro. O sangue deste cordeiro deveria ser aspergido nos umbrais das portas e janelas de cada casa e a carne seria o alimento do povo naquela noite, juntamente com os pães ázimos (pão sem fermento). E que este ritual deveria ser repetido pelo povo naquela mesma data, geração após geração, em memória ao livramento que Deus havia dado ao povo das mãos dos egípcios (Esta é a razão da Páscoa comemorada pelos judeus até os dias de hoje).

Então, Deus avisou ao povo que toda casa que tivesse a marca de sangue nas portas e janelas, o anjo da morte não entraria nela. E não haveria morte naquele lugar. Todos estariam a salvo.

Google Imagens
E aconteceu tudo como Deus havia dito. E após a morte do filho do Faraó, ele deixou que o povo partisse.

Bem, a Páscoa para o cristianismo, tem um significado muito semelhante.

Quando Deus mandou que o povo de Israel sacrificasse um cordeiro sem mácula e aspergisse o sangue nos umbrais das portas e janelas, estava desde aquela época, mostrando ao povo, através de simbologia, que o Cordeiro Santo de Deus (Jesus), sem pecados (sem mácula), haveria de ser sacrificado. E que o seu sangue derramado por todos nós, nos livraria de nossos pecados (morte eterna).
Jesus, o Cordeiro de Deus (Google Imagens)
A Bíblia nos diz que Jesus veio ao mundo como homem, nascido da virgem Maria, foi batizado nas águas por João Batista, recebendo poder do Espírito Santo para operar milagres, viveu como um homem, mas na sua vida não se achou pecado e, como homem perfeito, optou por trocar de lugar conosco: A morte que tínhamos que morrer pelos nossos erros, Ele padeceu por nós. E a vida que Ele tinha direito por não ter pecado, Ele nos deu de presente.

Só tem um detalhe nesta história que a diferencia das demais: Ele não permaneceu morto. Ao terceiro dia Ele ressucitou. E de acordo com os registros no livro de Atos, esteve na terra durante um período de 40 dias e de acordo com o livro do apóstolo Paulo aos Coríntios, foi visto por mais de quinhentas pessoas.

Esta é a Páscoa que comemoramos hoje: Um Cordeiro Santo que morreu por nós, e através do seu sangue nos livrou da morte, mas a melhor parte desta comemoração é que esta mesma morte não pôde retê-lo. Jesus está vivo!

Túmulo vazio (Google Imagens)

Feliz Páscoa a todos!

Beijos,
Bella.

2 comentários:

  1. Eu e Davizinho curtimos a historinha esta noite. Um beijo da família Belém.

    ResponderExcluir
  2. Bella querida...que lindas palavras. Que o Senhor Jesus dê uma linda Páscoa a você e à sua família.
    Um beijo!

    ResponderExcluir