quinta-feira, 21 de julho de 2011

Efeito Sanfona

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Sabe aqueles programas que falam sobre beleza, saúde, alimentação… como os do ‘Discovery Channel’ e ‘GNT’? Para quem possui TV a cabo já deve conhecer ou já ouviu falar…

Pois é, assisto a quase todos os programas com estes temas, pois me interessam muito.

Deixo claro que não sou adepta à idéia de que toda mulher deva ter o corpo de uma modelo, sem formas, seca e esturricada de tão magra.

As pessoas não são iguais. Cada um tem sua própria constituição física que deve ser respeitada e valorizada.

Mas dentro dos limites acima colocados, creio que a beleza é a conseqüência natural da saúde.
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Daí, vocês sabem a que conclusão eu tenho chegado com relação, principalmente, aos programas de perda de peso e reeducação alimentar? Que há três diferentes grupos de pessoas: Os com ‘Problemas de Saúde’, aqueles que estão com o ‘Emocional Abalado’ e o grupo dos ‘Relaxados e Preguiçosos’.

Destas três categorias de pessoas, sem dúvida, os que mais me irritam são as pessoas que se encontram na última categoria acima: Relaxados e Preguiçosos.

Isto porque é mais fácil entender que pessoas com problemas diversos de saúde, como por exemplo, doenças crônicas de Tireóide ou algo do gênero, possuem limitações físicas que as impedem de se manterem num peso saudável. Entretanto, percebo que mesmo assim, são pessoas que lutam para se tratarem.

Quanto ao grupo dos que possuem abalos emocionais, é igualmente mais fácil compreender que pessoas fragilizadas, passando por crises pessoais, psicológicas ou até perdas de pessoas queridas, se sintam impelidas a se lançarem num pote de sorvete ou numa caixa de chocolate para tentar aliviar as tensões e a pressão a que suas mentes estão submetidas.

Eu mesma já me encaixei nesta categoria. E te digo, é muito complicado sair dela. Não é fácil. Pelo contrário, é bem doloroso. Ainda mais quando o estado emocional atinge a auto-estima e nos leva numa jornada de autodestruição terrível.

Para os dois casos acima há cura. Seja um médico especialista por uma doença física em específico, seja um psicólogo para ajudar estas pessoas a se refazerem emocionalmente, há como lutar contra o aumento de peso e buscar um nível saudável de vida.

Mas para a categoria dos ‘Relaxados e Preguiçosos’, nada justifica o fato de aumentarem os seus pesos avassaladoramente e continuarem comendo, se enchendo de gordura e entupindo suas artérias.

Como disse no início do texto, não é uma questão de beleza apenas, mas de saúde.

Vejo nestes programas pessoas que possuem todas as ferramentas para levarem vidas saudáveis, mas optam por comer apenas alimentos gordurosos e que não agregam valor para o organismo.

Pessoas que deixaram de se amar e valorizar a muito tempo. E que se escondem atrás das famosas frases “sou gordo, mas sou feliz”, ou “eu me aceito como sou”, ou coisas do gênero.

 A questão não é se a pessoa é magra ou gorda apenas. A questão é que estas pessoas se tornam bombas-relógio. O organismo já está tão prejudicado que não responde rápido como deveria acontecer normalmente.

Não podemos usar a gravidez como desculpa para nos descuidarmos, nem culpar o esposo, ou esposa, que compra e come o que não deveria, nem usar os quitutes da mamãe como escudo para não encarar a realidade nua e crua de que devemos tomar uma atitude, pois somos os únicos responsáveis por nós mesmos.

O bacana nestes programas é que ao final você consegue ver pessoas que não acreditavam mais em si, ganhando de volta a autoconfiança, a auto-estima e principalmente, perdendo 10 kg, 20 kg… é algo impressionante!

Bem, eu também tive que tomar uma atitude e uma decisão com relação a minha alimentação.

Se aprendermos a comer de maneira saudável, poderemos nos dar ao prazer de comer coisas que amamos como: chocolate, bolos, salgados…

Não temos e não podemos viver uma vida de restrição absoluta. E o prazer? Onde fica?

Mas podemos equilibrar a nossa alimentação de forma a comermos de tudo, com porções razoáveis e levarmos uma vida alimentar bem saborosa e saudável.

Bem, isso tudo estou tentando por em prática na minha vida. Não é fácil, mas te digo com toda honestidade, vestir uma camisa P, quando eu usava G e um jeans de numeração 40 quando eu estava no número 44, NÃO TEM PREÇO!!!

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Beijos,
Bella.

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